Saturday, April 28, 2007

FICÇÕES NO PAÍS DOS “GRAPHICS”



Com o desenvolvimento da indústria discográfica no pós-guerra um número considerável de designers norte-americanos e europeus, muitos deles refugiados durante o conflito, encontram aí um espaço privilegiado para desenvolverem uma nova linguagem gráfica, com maior espaço de experimentação, envolvendo, em muitos casos, públicos receptivos a novas formas de comunicação gráfica.





Nos anos 50 o design gráfico Norte-Americano encontra-se, essencialmente, dominado por profissionais ligados ao New Advertising como Alvin Lusting, muitos dos designers suiços que a partir dos anos 30 chegam aos EUA são "relegados" para um mercado que, só na aparencia, é menor a "indústria cultural" onde se destaca, entre outros, Erik Nitsche que nos anos 50 é o director de arte da 20th Century-Fox.






Para a indústria discográfica trabalharão muitos dos melhores, como Chermayeff, Geismar ou Steinweiss, no entanto o design, por vezes muito revolucionário, das editoras independentes foi assegurado por uma galeria de notáveis e quase desconhecidos designers gráficos como Frank Gauna (notável a cover para o disco de Al Caiola "Sounds for Spies"), Peter Whorf ou Marcel Russell.





Nas capas de vários destes discos encontramos sinais de uma linguagem tendencialmente híbrida, expressão da aproximação entre uma cultura popular e um mercado, por vezes selectivo, que mistura e apróxima diferentes referências culturais.







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REACTOR é um blogue sobre cultura do design de José Bártolo (CV). Facebook. e-mail: reactor.blog@gmail.com